Baião, 2 de fevereiro de 2023 – De forma a dar continuidade ao ciclo de seminários temáticos com vista na promoção e reconhecimento da Serra da Aboboreira enquanto Paisagem Protegida Regional iniciado em Amarante, esta quinta-feira foi a vez do Município de Baião receber o projeto organizado pela Associação de Municípios do Douro e Tâmega.
Procedendo a discussão sobre o processo, os desafios e as oportunidades consequentes da candidatura do território a área protegida, o Seminário “Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira: Património Natural” teve lugar na Biblioteca Municipal António Mota e reuniu vários especialistas da área, entre eles investigadores e entidades municipais, que deram desenvolvimento às principais questões associadas à temática.
Paulo Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Baião, deu início à sessão, referindo a importância desta sequência de seminários, que revela ser essencial para a valorização da Serra e do espaço classificado. “A classificação vai permitir uma série de questões: preservar o património cultural, natural e paisagístico, adotar medidas coerentes de gestão do património, gerar novas oportunidades de valorização da região e estimular atividades lúdico-turísticas não nocivas ao território”, afirmou o autarca.
Sob o mote “Património natural: conhecer, conservar e valorizar”, o primeiro painel contou com uma conferência introdutória de João Gonçalves, docente e investigador na Universidade do Porto e CIBIO/BIOPOLIS, que abordou o tema “Dos satélites aos drones: a detenção remota na caracterização e monotorização do património natural”, seguido de uma mesa redonda ao qual se juntaram João Alexandre Cabral, docente e investigador na UTAD e no CITAB, João Paulo Fidalgo Carvalho, docente e investigador na Universidade do Porto e CIBIO/BIOPOLIS, e Augusto Barbosa, sócio fundador da Associação dos Amigos do Rio Ovelha, com a moderação de João Honrado, docente e investigador na U. Porto e CIBIO/BIOPOLIS.
A segunda parte do seminário repetiu a dinâmica, desta vez com base no tema “Do património natural ao capital natural: recursos, serviços e riscos”. Joana Nogueira, docente e investigadora na Escola Superior Agrária/IPVC e proMetheus, protagonizou a conferência introdutória com “Natureza para que te quero? As comunidades locais e a conservação e valorização da natureza”, tendo, mais tarde, participado também na mesa redonda com Ana Sofia Vaz e Ângela Lomba, docentes e investigadoras na U. Porto e CIBIO/BIOPOLIS, e Pedro Alves, técnico de DFCI e SIG da Associação Florestal de Entre Douro e Tâmega, com a moderação de Joaquim Alonso, docente e investigador no Instituto Politécnico de Viana do Castelo e CIBIO/BIOPOLIS.
Para finalizar, Nuno Pinto, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, reforçou o papel das pessoas no processo de valorização do património, enquanto principais atores na sociedade. “Valorizar, valorar e pessoas, são as palavras-chaves que retiro desta sessão. É importante que as pessoas valorizem e que, a partir daí, se crie valor em volta do nosso património”, referiu o vice-presidente.
É de relembrar que, de forma a concluir este ciclo de três seminários, Marco de Canaveses vai dar palco ao Seminário “Património Cultural e Paisagístico”, no dia 23 de fevereiro, no Centro Cultural Emergente.
A participação no evento estará sujeita a inscrição prévia obrigatória, sendo os lugares limitados à capacidade do espaço.
De referir que a iniciativa é financiada pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte e comparticipada pela União Europeia.
Fotografias do evento disponíveis no link https://we.tl/t-nvZjsI8y6i.
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