Joaquim Mota e Silva não vai integrar o grupo prioritário de vacinação para a covid-19.
Em equação está o acesso prioritário dos autarcas mas Mota e Silva é contra. “Não faço parte de nenhum grupo de risco e entendo que se deva respeitar quem, de facto, é prioritário”, disse.
O edil celoricense entende que numa fase em que “as vacinas ainda não chegam a todos os que estão em grupos de risco os políticos sejam vacinados”.
Deste lote de políticos que não são prioritários, Mota e Silva retira as altas figuras do Estado, como o presidente da República, o primeiro-ministro ou a ministra da Saúde e os respetivos secretários de Estado.
“Ficava mal comigo próprio se passasse à frente dos idosos ou de quem tem doenças. Um presidente de Câmara é importante mas não anda na linha da frente, nem no próprio município. Temos elementos da proteção civil que são mais expostos ao perigo e, mesmo internamente, era uma injustiça eu passar à frente”, esclareceu.
Joaquim Mota e Silva assume que esta atitude devia ser seguida pelos autarcas que não integrem grupo de risco, e rejeita a ideia de que se possa tratar de uma atitude populista.
“É uma atitude de responsabilidade. Temos de dar o exemplo. Eu nem serei candidato e não é isso que me preocupa”, diz.