“O Ministério Público tem de perceber o que aconteceu e a Polícia Judiciária há de ter papel a dizer. Custa-me dizer isto, mas deve ter-se especial atenção nas autarquias comunistas, não por qualquer diferença com o Chega, mas porque sabemos que o PCP tem sido especialmente próximo, direta ou indiretamente, do regime russo”, disse André aquando da sua passagem nos Açores, à margem da participação no III Congresso Regional.
Ainda em declarações aos jornalistas, o líder do Chega afirmou que a investigação deve perceber se o caso da autarquia de Setúbal é “isolado” ou “se há uma estratégia do PCP de condicionar os esforços de acolhimento de ucranianos em Portugal e de ligação ao regime de Vladimir Putin”.
“Sendo eu jurista, diria que, face às sanções impostas pela União Europeia, isso seria criminoso”, afirmou.