De 20 a 25 de Agosto, Castelo de Paiva apresenta mais uma edição da Bienal de
Cultura, uma iniciativa municipal que, sob o tema “ Da minha língua vê-se o mar ”vai
decorrer no território paivense, mantendo uma relação saudável e equilibrada entre as
várias áreas da cultura, da música à literatura, da dança à arte urbana. A terceira
edição do evento pretende, uma vez mais, ser uma celebração com apresentações e
espectáculos livres e abertos a toda a população, em locais icónicos do território
concelhio.
Trata-se de uma aposta forte da Câmara Municipal, presidida por José Rocha, nas
áreas da cultura, música e criatividade enquanto elementos distintivos, evidenciando neste
evento, um programa multi-cultural e diferenciado, pretendendo uma vez mais, celebrar a
cultura e a criatividade na relação saudável e equilibrada entre pessoas e as tradições locais,
com espectáculos livres e direccionados para toda a comunidade.
“Da minha língua vê-se o mar”, é o tema transportado para a Bienal da Cultura deste
ano, que reflecte uma viagem pela Língua Portuguesa, aquém e além-mar, uma viagem pela
poesia, música, teatro, arte urbana, pelas artes plásticas, pelo Brasil, e naturalmente, pela
nação portuguesa. Uma declaração de amor à língua portuguesa enquanto factor de unidade e
comunicação entre culturas e comunidades distantes.
A Bienal da Cultura arranca no Domingo dia 20, com abertura oficial agendada para as
17h00, no Centro da Interpretação da Cultura Local. Pelas 19H, o Largo do Conde vai acolher
uma apresentação de Estátuas Vivas e uma representação “ Os Lusíadas como nunca ouviu “,
às 21h30, com a participação do actor António Fonseca.
No dia 21, em Pedorido, no Parque de Lazer do Choupal, às 21h30 há um espectáculo
musical com os “ Tanto bate que até que samba “, com a participação do PT Dance Academy.
Na Terça-feira, dia 22, no Cavalete do Fojo, o actor Pedro Lamares convida o músico
Rui David para uma noite de poemas, canções e histórias partilhadas por dois amigos de há 25
anos, a desenhar uma casa num tempo em que os abraços são feitos de olhos, cotovelos e
palavras, longe dos braços.
A noite do dia 23 será dedicada ao fado, com o Largo do Adro, em Real, a acolher um
espectáculo da fadista Helena Sarmento.
Para dia 24, regista-se a realização de uma “ conversa concerto “ com o cantor Miguel
Ângelo, dos Delfins, moderada por Artur Silva, com a participação da Academia de Musica de
Castelo de Paiva, no espaço do Auditório Municipal, às 21h30.
O encerramento desta 3ª edição da Bienal da Cultura acontece no dia 25, às 21h30,
com o grande espectáculo musical no Largo do Conde, com a presença da banda Quinta do Bill
e a participação das três filarmónicas paivenses, Bairros, Fornos e Mineiros do Pejão.
No espaço do Centro de Interpretação da Cultura Local vai decorrer a exposição de
serigrafias “ Escura Flama “ e “ O ritmo desumano do mar “, baseada nas obras de Agustina
Bessa Luís e Alexandre Pinheiro Torres, respectivamente.
A arte urbana também vai marcar presença com o street artist Guel a pintar durante
todos os dias, um mural que vai ficar como marca deste evento.
Porque a cultura tem um papel importante para a população, para a valorização do
município, e porque envolve arte, crenças, hábitos e costumes, porque potencia conhecimento
à comunidade, evidencia ainda momentos de lazer e prazer artístico, o presidente da Câmara
Municipal, José Rocha, espera sucesso nesta edição, que se apresenta num formato diferente
e também descentralizada, manifestando o entusiasmo de se protagonizar um grande evento
em Castelo de Paiva, uma bienal fantástica que marque a região e que ajude a projectar ainda
mais território e a consolidar a desejada atractividade.