No passado dia 6 de março cumpriram-se os dois anos de mandato da atual
Comissão Política Distrital do Porto. Não obstante a inexistência, à data, de
convocação para um novo ato eleitoral ou de qualquer previsão quanto à
realização do mesmo, é chegada a hora de delinear, com a necessária antecedência,
a que a prudência aconselha, um novo rumo para o CHEGA! Porto.
Assim sendo, venho perante vós, amigos, apoiantes e correligionários em geral,
assumir a minha candidatura à próxima Direção Distrital | Comissão Política
Distrital do Porto.
Conheço bem a exigência do trabalho a realizar e o enorme desafio que constitui
agregar valor numa entidade política que integra pessoas com visões estratégicas
divergentes e a dificuldade sentida no fortalecimento dos laços de união entre
todos.
Intervim diretamente na formação e implantação da Concelhia de Matosinhos do
Partido CHEGA!, com resultados eleitorais que falam por si.
Reconheço o pluralismo como imprescindível para o desenvolvimento de um
trabalho sério e consistente. Assumo, acima de tudo, um compromisso de trabalho,
e para isso contarei com uma equipa multidisciplinar, com todos os elementos
dispostos a abraçar o compromisso e à dedicação exigida para o cumprimento de
todos os objetivos que nos venham a ser propostos, sempre em prol da
comunidade que procuramos de forma abnegada defender.
Mais do que despender energias atacando “dissidentes políticos”, urge redefinir o
foco partidário, centrando todas as suas forças no combate ao socialismo que
assola o distrito de forma a alcançar a consolidação definitiva do nosso Partido.
Na verdade, tratando-se do segundo distrito mais populoso do país e integrando no
seu seio 3 dos 10 municípios mais populosos, André Ventura sabe que sem o Porto
nunca conseguirá ser governo em Portugal. Nós, Portuenses, também o sabemos!
Aliás, historicamente o distrito do Porto define os modelos de governação em
Portugal.
Já não se trata de um partido novo ou de um mero partido antissistema, mas sim
da terceira força política nacional. Sem a confiança do voto dos eleitores do distrito
do Porto, jamais o CHEGA! poderá almejar ser governo!
Tal desiderato somente poderá ser atingido através do diálogo, da pacificação e do
trabalho árduo de todos os militantes na convergência de esforços com vista o
bem-comum, ou seja, o bem do CHEGA!
Não interessa aqui discutir se tal insucesso se deveu à inação, atavismo ou
simplesmente à ausência de visão política que se instalou no Porto nos últimos
anos, mas da constatação de factos públicos e notórios. Tal estratégia levou ao
afastamento de grande parte dos militantes inscritos nos cadernos eleitorais pelo
facto de não se identificarem com a atual forma de fazer política.
A máquina partidária do CHEGA! Porto, pode e irá regenerar-se, com a integração
de novos e mais competentes quadros.
Adotaremos uma estratégia distinta da definida em março de 2021, estratégia essa
que levou a que o Partido nunca tenha conseguido apresentar resultados eleitorais
relevantes no círculo eleitoral do Porto, bastando para tal comparar os resultados
alcançados pelo CHEGA! nos diversos distritos do país.
Sendo mais do que provável, que este próximo mandato possa abranger a
realização das próximas eleições autárquicas, o meu objetivo, bem como o de toda
a equipa que me acompanha, será o de aumentar a representatividade do CHEGA! a
nível autárquico, concorrendo para tal a todos os concelhos e freguesias, de forma
a ultrapassar os 10% de votantes no distrito do Porto.
Esta decisão de me candidatar, para além de constituir um imperativo moral em
face do socialismo galopante que vivenciamos, foi sustentada na auscultação da
militância distrital que desde cedo manifestou o seu apoio à minha candidatura,
fossem eles, militantes de base, dirigentes nacionais, titulares de cargos na mais
diversas comissões políticas concelhias do distrito do Porto, bem como autarcas
eleitos.
Pelo acima exposto resulta claro que esta candidatura assume o compromisso de
trabalho para a agregação e união de toda a militância em torno de um projecto
comum, afirmação do CHEGA! enquanto terceira força política, também no Porto.
Estarei alinhado, bem como todos os que me acompanham e apoiam, com o partido
e o seu presidente, André Ventura, para dar ao CHEGA! Porto, as ruas, as suas
gentes e até o seu sotaque, para que sejamos o governo que Portugal precisa!
Viva o Porto!
Viva André Ventura!
Viva o CHEGA!
Israel Pontes