A empresa japonesa Helical Fusion, com sede em Tóquio, está em vias de lançar o primeiro reator de fusão nuclear em estado estacionário do mundo. Este projeto, que é uma iniciativa pioneira na área, visa criar um reator “piloto” que, se bem-sucedido, poderá revolucionar o futuro da energia limpa.
Atualmente, os reatores nucleares operam através da fissão, um processo no qual os átomos se dividem para gerar energia. Em contraste, a fusão nuclear, o processo que alimenta o Sol, une dois átomos para criar energia. Este método possui o potencial de fornecer energia limpa e quase ilimitada, além de não gerar os mesmos resíduos radioativos associados à fissão, o que o torna uma alternativa mais segura e sustentável.
A Helical Fusion pretende ter o seu reator em operação e gerando eletricidade nos próximos 10 anos. Se o reator-piloto mostrar resultados positivos, a empresa poderá começar a construir um reator comercial até 2040. No entanto, a realização deste objetivo depende do financiamento adequado e do sucesso do projeto inicial.
Apesar dos avanços significativos na fusão nuclear, os cientistas ainda enfrentam o desafio de produzir mais energia do que a consumida no processo, o que tem limitado a viabilidade comercial das tentativas até agora. No entanto, a comunidade científica global está fazendo progressos contínuos nesse campo, criando uma expectativa crescente de que a fusão nuclear comercial se tornará uma realidade inevitável.
Recentemente, os governos do Japão e dos Estados Unidos têm colaborado para unir os avanços científicos de ambos os países no desenvolvimento da fusão nuclear. Além disso, cientistas chineses também têm alcançado avanços importantes, e uma startup na Califórnia está trabalhando para tornar a fusão nuclear comercialmente viável. Esses esforços conjuntos indicam uma crescente colaboração internacional em torno dessa promissora fonte de energia.
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