Portugal vai comprar cerca de 38 milhões de vacinas contra a covid-19, o que permitirá apoiar outros países.
“Temos neste momento em processo de contratação de qualquer coisa como 38 milhões de vacinas”, avançou Marta.
O número de vacinas é “muito mais do que aquilo que serão as necessidades para a vacinação integral da população portuguesa”, pelo que permitirá garantir apoio a outros países.
“Se alguma coisa esta pandemia nos ensinou foi que só quando todos estiverem a salvo, cada um de nós estará a salvo”, afirmou.
Relativamente à proposta do coordenador do plano de vacinação contra a covid-19, Gouveia e Melo, de adiar a toma da segunda dose para permitir vacinar mais 200 mil pessoas até final de março, Temido adiantou que “essa alteração técnica está a ser desenhada e entrará em vigor tão breve quanto sejam as novas vacinações”, dado que esta medida não atinge quem foi vacinado e já tem a segunda administração marcada.
“Não é não tomar a segunda dose ou sequer ultrapassar” o intervalo definido nos ensaios clínicos, é apenas uma questão de gestão de quantidades e de poder “proteger mais pessoas, mais depressa, garantindo que os objetivos” propostos são alcançados. “A Direção-Geral da Saúde, o infarmed e a task force para a vacinação analisaram a possibilidade de um maior espaçamento entre doses e consideram que essa possibilidade é tecnicamente adequada mantendo as recomendações daquilo que são as características do medicamento”, disse.