“Os prazeres chegam-nos diretamente de Deus, não são católicos ou cristãos, ou outra coisa qualquer. São simplesmente divinos”, disse o Papa Francisco.
“A Igreja condenou o prazer vulgar, desumano, bruto, mas, por outro lado, sempre aceitou o prazer humano, simples, moral”, acrescentou, citado no livro “Terra-Futura, conversas com o papa Francisco sobre ecologia”, escrito por Petrini, com o objetivo de promover uma maior fruição da comida, valorizando os produtos, essencialmente locais e de época.
“Os prazeres de comer e do sexo vêm de Deus”, acentuou o Papa, considerando que visões opostas a esta “foram muito prejudiciais e ainda são sentidas em alguns casos hoje em dia”.
Francisco ainda cita o filme “A Festa de Babette”, de 1987, na qual a vencedora da lotaria usa o dinheiro para dar um banquete a um grupo de protestantes ultra-puritanos.