O ex-presidente Donald Trump adotou uma postura mais conciliatória nesta quinta-feira ao comentar as declarações do Secretário de Estado Marco Rubio, que havia alertado sobre a possibilidade de os EUA abandonarem as negociações de paz caso não houvesse progressos.
Os principais pontos da posição de Trump:
- Reconheceu a validade das preocupações de Rubio, mas manteve otimismo
- Recusou-se a estabelecer prazos rígidos para as negociações
- Afirmou que o processo está “chegando ao auge” e tem “boa chance de sucesso”
- Disse que reconhecerá falta de progresso “em breve” caso as partes demonstrem má vontade
Contraste com a postura de Rubio:
Enquanto o Secretário de Estado havia declarado mais cedo que os EUA deveriam “seguir em frente” caso as negociações não avançassem, Trump preferiu:
- Manter a porta aberta para diálogo
- Evitar ameaças concretas de retirada
- Expressar esperança de que um acordo seja possível
Sobre possíveis medidas futuras:
O ex-presidente evitou comprometer-se publicamente sobre:
- Uma eventual retirada completa das negociações
- Manutenção do apoio militar à Ucrânia no caso de fracasso diplomático
A estratégia de Trump:
O ex-mandatário parece estar:
- Equilibrando pressão diplomática com espaço para negociação
- Mantendo ambiguidade calculada sobre próximos passos
- Usando linguagem informal (“vocês são tolos”) como forma de pressão indireta
Analistas observam que esta abordagem mais flexível pode visar:
- Manter abertas múltiplas opções diplomáticas
- Evitar desgaste político caso as negociações avancem
- Preparar terreno para diferentes cenários sem comprometer-se publicamente
Enquanto isso, as partes continuam negociando sob a mediação americana, com o governo ucraniano insistindo na necessidade de garantias de segurança concretas para qualquer acordo de paz.