O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, garantiu que ainda há camas disponíveis em todo o país e de todas as tipologias.
“As residências públicas ainda não estão cheias. Há ainda camas disponíveis, em todas as tipologias”, afirmou Manuel Heitor.
A residência da Universidade Nova de Lisboa, por exemplo, está com uma taxa de ocupação de 85%, enquanto as residências dos politécnicos do Porto estão com 78% das camas ocupadas e as dos politécnicos de Lisboa com 65%, segundo números de Manuel Heitor.
“Hoje, em qualquer zona do país, de Lisboa ao Porto, de Bragança a Faro, há camas disponíveis em todas as cidades”, acrescentou.
Manuel Heitor fez questão de sublinhar o contínuo aumento de camas.
“Há mais camas este ano. No ano passado eram cerca de 16 mil e agora estamos a tentar disponibilizar, pelo menos, 18.500”, sublinhou Manuel Heitor.
As regras de distanciamento e segurança obrigaram a uma diminuição de cerca de duas mil camas em residências. Mas, para a deputada Ana Rita Bessa, do CDS-PP, os acordos com as entidades privadas poderiam ter sido realizados mais cedo e não apenas em setembro, quando a maioria dos alunos já estava em aulas.
“Faz-me confusão que este projeto se consubstancie tão tardiamente. Não é quando o ano letivo começa que se fazem protocolos. Se calhar é por isso que, ao dia de hoje, essa oferta está vazia”, criticou a deputada.