Os equipamentos serão de tipologia diferenciada consoante o ciclo de ensino e o acesso à Internet será por banda larga móvel. A garantia da tutela foi dada dois dias antes do arranque do ano letivo.
“Se voltarmos a uma situação de confinamento, uma turma ou uma escola inteira, pouco mudou em termos de equipamentos e acesso em relação a março”, alerta Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares.
“Precisamos saber com que material vamos contar no caso de passarmos a funcionar em regime misto, à distância ou se uma turma for para casa de quarentena”, insiste Filinto Lima.
O presidente da associação nacional de diretores (ANDAEP) alerta que a situação, em alguns agrupamentos, até pode ser pior do que em março, pois se após o fecho das escolas, os estabelecimentos puderam emprestar os equipamentos que dispõem, por exemplo, nas salas de informática ou bibliotecas, agora, com a maioria dos alunos nas escolas, “já não o podem fazer”.
O secretário de Estado Adjunto da Educação, João Costa, avançou num debate online, que no total serão adquiridos cerca de um milhão e meio de computadores para se atingir o acesso online universal por todos os alunos e todos os professores, conforme prometido pelo primeiro-ministro, em abril.