O PCP admitiu que a redução de casos de covid-19 cria “condições para o desconfinamento tão necessário à vida do país e dos portugueses”, mas avisou que é preciso mais apoios e investimento no SNS.
O PCP reafirma que “o que o país precisa é de reforçar a proteção individual, fazer a pedagogia da proteção e reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), concretizando todas as medidas aprovadas no Orçamento do Estado”.
Uma delas é “a contratação dos mais de 500 profissionais em falta na estrutura” de saúde pública, prevista no orçamento.
Jorge Pires disse ter ficado preocupado por “não se ter verificado nenhuma intervenção dos técnicos sobre vacinação”, por poder “estar em causa a possibilidade de se atingir a imunidade de grupo em agosto, como previsto no plano, devido à não entrega das vacinas contratadas às farmacêuticas”.
Por isso, o dirigente insistiu na “importância decisiva da vacinação rápida de toda a população, pelo que se exige ao Governo a necessidade de diversificar a aquisição de vacinas já aprovadas pela OMS e outras entidades nacionais, não ficando dependente dos contratos realizados pela Comissão Europeia”.
Portugal, concluiu, precisa de “dinamizar a atividade económica, garantidas todas as condições de segurança dos trabalhadores, as atividades cultural e desportiva, e simultaneamente garantir a proteção social a todos aqueles que perderam as suas remunerações”.
Outra das reivindicações é “garantir o salário a 100% aos pais das crianças até aos 16 anos que têm de ficar confinadas em casa devido ao encerramento das escolas”.