O Imovirtual, portal imobiliário de referência, analisou os preços médios dos imóveis com e sem piscina em Portugal continental e nas ilhas, comparando os meses de maio de 2024 e maio de 2025. O estudo revela que, apesar do aumento generalizado dos preços no mercado residencial, continuam a existir cidades onde é possível comprar uma casa com piscina a valores acessíveis. Além disso, a análise mostra que a oferta de imóveis com piscina continua bastante limitada, representando apenas 27% dos anúncios disponíveis no país.
Em maio de 2025, as cinco cidades mais baratas para comprar casa com piscina foram), Castelo Branco (272.321€), Coimbra (296.403€), Leiria (372.496€), Viana do Castelo (390.426€) e Santarém (391.830€). Estes distritos, maioritariamente localizados no interior e região centro do país, destacam-se não apenas pelos preços médios mais acessíveis, mas também por apresentarem uma diferença significativa quando comparados com outras zonas, especialmente com os grandes centros urbanos.
Em contraste, as cinco cidades mais caras para comprar casa com piscina foram Faro (824.100€), Lisboa (778.586€), Ilha da Madeira (704.894€), Braga (699,748€) e Setúbal (661,032€). Estas localizações evidenciam os preços mais elevados, o que pode estar relacionado com a localização privilegiada, maior procura e, em alguns casos, uma oferta mais exclusiva e direcionada para o segmento premium.
As maiores discrepâncias continuam a registar-se em zonas como Braga, onde as casas com piscina custam, em média, 179% mais do que as casas sem piscina, e Santarém, onde a diferença atinge cerca de 98%, o que reflete uma valorização significativa deste tipo de imóveis nestas regiões.
A nível nacional, o preço médio das casas sem piscina aumentou de 229,860 8€ em maio de 2024 para 261,100€ em maio de 2025, o que representa uma subida de aproximadamente 14% %. Já as casas com piscina registaram uma variação similar passando de 436,613€ para 494,512 € no mesmo período.
O estudo destaca ainda uma diferença significativa na oferta disponível no mercado. Em maio de 2025, 73% dos imóveis anunciados não incluíam piscina, enquanto 27% estavam equipados com esta comodidade, uma subida face a 2024, ano em que as casas com piscina representavam apenas 23% da oferta. Este desfasamento entre imóveis com e sem piscina confirma que este tipo de propriedade continua a ser um segmento minoritário no mercado residencial português, especialmente em cidades como Guarda, Vila Real e Ilha Terceira, onde a oferta de casas com piscina é ainda mais limitada.
Entre os distritos analisados, Faro destaca-se por ser o que apresenta a maior percentagem de casas com piscina, com 61% dos imóveis a oferecerem esta comodidade. Segue-se a e a Ilha da Madeira, onde 51% das casas disponíveis para venda incluem piscina, evidenciando uma forte presença deste tipo de imóvel em regiões com climas mais amenos e uma procura elevada por propriedades que proporcionem lazer e conforto.
Apesar da pressão sobre os preços e da baixa representatividade no mercado, existem ainda oportunidades relevantes para comprar casa com piscina a preços competitivos, sobretudo nas regiões do interior, onde o investimento inicial é mais acessível e o potencial de valorização continua a ser interessante para compradores que procuram aliar qualidade de vida a um bom negócio.