Na quinta-feira, o ativo cambial dos Estados Unidos recuou 1,05%, sendo negociado a R$ 5,5855, no menor nível de cotação desde outubro. O indicador de desempenho das empresas listadas encerrou o dia com uma queda de 0,56%, atingindo 136.236 unidades de pontuação. O ambiente financeiro responde à divulgação do relatório oficial sobre contratações, conhecido como Payroll, que apresentou números superiores aos esperados. A estrutura econômica norte-americana gerou 139 mil postos de trabalho em maio — superando a projeção de 130 mil — e a proporção de desocupação permaneceu em 4,2%, dentro do previsto. O desempenho diminui os receios de uma deterioração abrupta no cenário de emprego e fortalece a interpretação de que a atividade produtiva está em ritmo moderado, mas sem colapso.
Na sessão anterior, o dólar perdeu força diante de uma reunião de 90 minutos entre o chefe de governo dos EUA, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping. Trump descreveu o encontro como “extremamente promissor” e ainda indicou possíveis entendimentos comerciais com a nação alemã e o bloco europeu, o que aumentou o interesse por ativos de risco entre os participantes do mercado. Além disso, o cenário financeiro observa o conflito político entre Trump e o empresário bilionário Elon Musk, seu antigo colaborador estratégico. Nesta quinta-feira, o representante republicano e o fundador da fabricante automotiva Tesla trocaram acusações públicas, com direito à exposição de informações confidenciais e rescisões contratuais, o que levou os papéis da companhia a caírem mais de 14%.