Aldrin Nery, especialista em mídias digitais dá dicas de como permitir o uso da internet da maneira correta para diferentes faixas etárias.
Com a disseminação do uso da internet e a facilidade de acesso a diferentes conteúdos é difícil ter controle sobre o que as crianças e adolescentes consomem no meio virtual. Pensando nisso, o especialista em mídias digitais, Aldrin Nery, preparou uma série de dicas sobre como permitir que os filhos se mantenham conectados, porém de uma forma saudável.
Quando se fala em redes sociais como Instagram, Facebook, Tiktok e Whatsapp, há uma idade pré-estabelecida para criação de perfis. Tais idades variam de país para país, o Facebook, por exemplo, não é indicado para menores de 13 anos. Já o Instagram, tem censura de 18 anos. “Sabemos que não é assim que funciona na vida real, crianças criam perfis com idades falsas. Porém, se esses perfis forem identificados pela plataforma, a regra é que sejam deletados imediatamente”, explica o especialista. “Uma outra forma, seriam os pais terem acesso às plataformas dos filhos e monitorarem as contas regularmente, até a idade mínima ser atingida”, aconselha Aldrin Nery.
Outras plataformas, como o Youtube, Messenger ou as redes de streaming como a Netflix e o Prime Amazon, já contam com versões “kids” disponíveis dentro dos próprios aplicativos. “Isso é bom para que a criança sinta que tem autonomia de escolher o que vai consumir e, os pais, por sua vez, tenham um espaço em que se pode confiar que os filhos não estão expostos a conteúdos inadequados”, opina o especialista.
Também já existem aplicativos criados exclusivamente para guiar o uso da internet pelos mais novos. O Google Family Link, por exemplo, pode auxiliar os pais no gerenciamento de aplicativos baixados pelas crianças, além de disponibilizar relatórios completos das atividades das crianças e ter a possibilidade de definição dos limites de uso dos dispositivos. “Existem diversas formas de se ter um maior controle sobre o uso da internet pelas crianças e adolescentes. Mas, o mais importante é manter um canal de conversa aberto e explicar para a criança o que é adequado e o que não é”, afirma Nery.