A análise da competitividade das mais de 260 regiões que compõe os 28 países da União Europeia, divulgado na semana das regiões em Bruxelas, mostra que o Norte está longe da media e é o menos competitivo a nível nacional.
Pensando num padrão de 100 pontos para a média da UE, o Norte de Portugal não chega aos 65 pontos (64,63), a região centro tem 66,53, a Região Autónoma dos Açores 68,43, ao Alentejo é atribuída a classificação de 71,6, a Região Autónoma da Madeira 72,82, o Algarve 81,15 e, a Área Metropolitana de Lisboa, a região portuguesa mais bem classificada, obtém 101,16; ou seja, ligeiramente acima dos 100 que representam a média europeia (UE).
Apesar do índice de competitividade baixo, o presidente do Conselho Regional do Norte, Miguel Alves, afirma que o Norte continua a ser o motor das exportações e explica que a mais de 40% das exportações de Portugal vem do Norte e que foi essa mesma região que “melhor resistiu ao período da Troika”.
No Índice de Competitividade Regional, só a Área Metropolitana de Lisboa está ligeiramente acima da média europeia. Não apenas o Norte, mas todas as outras regiões do país ficam mal na fotografia do Índice da Competitividade Regional. A região Norte é a pior classificada entre as sete portuguesas.