Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos, e a empresária Manuela Couto estão em liberdade por ordem do tribunal, desde o final da tarde de ontem (9).
O Tribunal da Relação do Porto decidiu pela retirada da pulseira eletrónica e abandono da prisão domiciliária em que se encontravam desde início de junho.
A empresária Manuela Couto e Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos, ficaram com a medida de coação de permanência obrigatória na residência, com pulseira eletrónica, enquanto Joaquim Couto, ex-presidente da câmara de Santo Tirso, pagou uma caução de 40 mil euros para sair em liberdade e Laranja Pontes, ex-presidente do IPO/Porto, pagou 20 mil euros.
Os arguidos foram detidos no âmbito da investigação da operação “Teia” que se focou nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, investigando suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária.
Foi ainda negado o provimento ao recurso que o Ministério Público interpôs para que fosse aplicada prisão preventiva aos 2.