O incêndio que começou na quarta-feira nas áreas altas da Ribeira Brava, na Madeira, continua a causar preocupação, embora a sua progressão seja descrita como de “fraca intensidade”. Atualmente, o fogo permanece ativo com duas frentes no município vizinho de Câmara de Lobos, conforme informou o Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira.
De acordo com uma nota divulgada na manhã desta sexta-feira, o incêndio mantém-se nas áreas da Trompica e Lugar da Serra, na Ribeira Brava, onde 18 bombeiros dos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol, bem como dos Bombeiros Voluntários Madeirenses, estão empenhados no combate às chamas, com o apoio de seis veículos.
Em Câmara de Lobos, a situação é mais crítica. Duas frentes de fogo estão ativas na freguesia do Jardim da Serra, uma dirigindo-se para o sul, em direção a uma área habitacional, embora ainda distante das residências, e outra progredindo para o norte, em direção à Vereda da Encumeada. Nesta área, 10 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, acompanhados por três veículos, estão no terreno a tentar conter as chamas.
O incêndio tem gerado uma intensa coluna de fumo, visível em várias partes da região, incluindo no Curral das Freiras, o que está a aumentar a preocupação entre as populações locais.
Face ao risco que o fogo representa, especialmente na área de Câmara de Lobos, foi solicitada a ativação de meios aéreos para apoiar no combate. No entanto, a sua utilização poderá ser dificultada pelas condições meteorológicas adversas, como o vento forte que se faz sentir na região, informou a Proteção Civil.
Além dos bombeiros, estão também envolvidos no combate ao incêndio elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira e da PSP.
O fogo teve início na manhã de quarta-feira, na Serra de Água, uma área de difícil acesso no concelho da Ribeira Brava. Durante a noite de quinta-feira, as chamas alastraram-se às zonas altas de Câmara de Lobos, atingindo as serras do Jardim da Serra, onde continuam a avançar, apesar dos esforços das equipas de emergência. A situação permanece sob monitorização, com as autoridades a procurar conter as frentes ativas e evitar a propagação para áreas mais habitadas.