O primeio espaço museológico dedicado ao Holocausto em território ibérico será inaugurado no dia 20 de janeiro, na zona do Campo Alegre, no Porto.
A Comunidade Judaica do Porto refere que o museu será um importante instrumento de conhecimento que “retrata a vida judaica antes do Holocausto, o nazismo, a expansão nazi na Europa, os guetos, os refugiados, os campos de concentração, de trabalho e de extermínio, a Solução Final, as marchas da morte, a libertação, a população judaica no pós-guerra, a fundação do Estado de Israel, vencer ou morrer de fome, os justos entre as nações”.
Ainda segundo a mesma fonte, neste museu existirá uma reprodução dos dormitórios de Auschwitz, assim como uma sala de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa e, à imagem do Museu de Washington, fotografias e ecrãs exibindo filmes reais sobre o antes, o durante e o depois da tragédia.
O arqueólogo teve ainda a amabilidade de conceder ao Jornal Paivense uma pequena entrevista.
JP. Qual o objetivo primário do museu e de que forma irão passar essa mensagem?
HV. O Museu do Holocausto do Porto tem como Missão promover a educação e a memória sobre o Holocausto, conscienciabilizando e sensibilizando os seus visitantes para que este, que é um dos mais sombrios episódios da nossa História, não se volte a repetir.
JP. Como está organizado o espaço?
HV. O Museu do Holocausto do Porto foi criado pela Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP) e retrata a vida judaica antes do Holocausto, o Nazismo, a expansão nazi na Europa, os Guetos, os refugiados, os campos de Concentração, de Trabalho e de Extermínio, a Solução Final, as Marchas da Morte, a Libertação, a População Judaica no Pós-Guerra, a Fundação do Estado de Israel, e Os Justos entre as Nações.
JP. De que forma esperam organizar as visitas em tempo de contenção pela pandemia?