No dia 18 de maio, os cidadãos portugueses participarão do processo eleitoral para escolher o próximo chefe de governo, os representantes parlamentares na Assembleia da República e os integrantes do Executivo. Embora seja difícil prever o desfecho antes da apuração oficial, diversos veículos de comunicação têm divulgado levantamentos que oferecem pistas sobre o cenário provável.
De acordo com a Sondagem das Sondagens, elaborada pela Rádio Renascença, os dados de diferentes pesquisas são consolidados para apresentar uma projeção mais próxima do quadro real. Em 12 de maio, os levantamentos indicavam que a Aliança Democrática (AD) liderava a corrida eleitoral com 32,3% das preferências, um aumento de 2,8 pontos percentuais em relação aos resultados de 2024. Caso essa tendência se confirme, Luís Montenegro poderá retornar ao cargo de primeiro-ministro.
A mesma projeção coloca o Partido Socialista (PS) na segunda colocação, com 26,6% das intenções de voto — uma posição que o grupo liderado por Pedro Nuno Santos tem mantido desde o início da coleta dos dados agregados. A pesquisa aponta uma queda em relação ao desempenho de 2024, quando o PS obteve 28,7%.
O partido CHEGA! (CH) permanece como a terceira principal força política, com 17,4% das intenções de voto, número ligeiramente inferior ao obtido na eleição anterior (18,1%). Em seguida aparece a Iniciativa Liberal (IL), partido também de orientação à direita, que mantém o quarto posto com 6,1%, o que representa um avanço de 1 ponto percentual em relação ao último pleito.
Partidos com menor representação
As siglas de menor expressão parlamentar, especialmente do campo progressista, tendem a apresentar queda nos índices, com exceção do Livre. Segundo a Sondagem das Sondagens, o Livre pode atingir 3,9% das preferências, um crescimento de 0,3 pontos em comparação com 2024.
O Bloco de Esquerda (BE) aparece como o grupo da esquerda com maior retração. Em 2024, obteve 4,4%, e agora pode alcançar apenas 2,8%. Já a Coligação Democrática Unitária (CDU) — formada pelo Partido Comunista Português (PCP) e Os Verdes (PEV) — também registra queda, passando de 3,3% para 2,8%. O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) também deve ter um desempenho inferior, com projeção de 1,3% dos votos.
É importante destacar que os percentuais apresentados são estimativas baseadas na Sondagem das Sondagens, e os resultados finais dependerão da escolha efetiva dos eleitores no dia da votação.