André Fernandes foi nomeado para a função em dezembro de 2020, pelo então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
André Fernandes, responsável máximo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, solicitou a exoneração do cargo, esta sexta-feira, por razões de carácter pessoal.
De acordo com uma fonte da ANEPC citada pela agência Lusa, o despacho de demissão terá agora de ser assinado pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
O pedido de demissão de André Fernandes da função de comandante nacional ocorre após o atual Executivo, da Aliança Democrática (AD), ter designado um novo presidente da ANEPC, José Manuel Moura, que assumiu o cargo a 16 de janeiro
Segundo um despacho divulgado no Diário da República, André Fernandes desempenhava as funções desde dezembro de 2020, tendo sido nomeado pelo então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Na altura, foi nomeado para o cargo por um ‘mandato de três anos, renovável por igual período’. André Fernandes é licenciado em Geografia, na vertente de Geografia Física e Ordenamento do Território, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Possui ainda várias especializações nas áreas de Gestão de Crises Civis, Liderança, Proteção Civil e Organização Municipal do Território, sendo também um especialista certificado no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
Antes de assumir a posição que agora deixa, desempenhou, desde novembro de 2019, o cargo de 2.º comandante nacional de Emergência e Proteção Civil.
Anteriormente, ocupou as funções de 1.º e 2.º comandante operacional distrital do Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (entre janeiro de 2017 e novembro de 2019, e janeiro de 2011 a janeiro de 2017, respetivamente) – entidade onde foi adjunto operacional distrital, de junho de 2008 a dezembro de 2010.
De acordo com a fonte citada pela agência Lusa, André Fernandes irá agora regressar à Câmara Municipal de Odivelas, onde assumirá o cargo de Técnico Superior de Proteção Civil.