Maria Lúcia Amaral, solicitando uma reunião urgente para tratar da situação de insegurança e violência na capital portuguesa.
Na carta, Moedas destaca a necessidade de implementar medidas imediatas e eficazes para enfrentar os problemas crescentes de segurança na cidade. Ele felicita a ministra pela nomeação e afirma que, devido à sua vasta experiência, ela representa uma “fonte de esperança” diante dos desafios atuais.
Embora reconheça que a Câmara de Lisboa não tem jurisdição direta sobre a segurança, Moedas reforça a disposição do município em colaborar ativamente com o Governo. Ele defende uma abordagem que una visão humanista com realismo, adaptada às exigências de uma capital europeia.
Entre as prioridades apontadas estão:
- Reforço do policiamento comunitário, especialmente em áreas com aumento da percepção de criminalidade;
- Mais agentes da PSP nas ruas;
- Ampliação dos poderes da Polícia Municipal;
- Instalação de sistemas de videovigilância em bairros críticos como Martim Moniz, Mouraria, Arroios, São Domingos de Benfica e Avenida da Liberdade.
Atualmente, Lisboa conta com 64 câmeras de videovigilância, número que Moedas considera insuficiente face à atual realidade urbana. O pedido também retoma apelos feitos anteriormente ao antigo MAI, reforçando a urgência da situação e a necessidade de ação coordenada.