Apesar de uma estabilização na atividade da construção civil em Portugal no primeiro trimestre de 2025, a falta de mão de obra especializada continua a ser o principal entrave para o setor. De acordo com a AICCOPN (Associação da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas), 63% das empresas relataram estabilidade na atividade, enquanto 30% observaram crescimento — números ligeiramente melhores em comparação com o final de 2024.
No entanto, 86% das empresas de obras privadas e 75% das de obras públicas apontam a escassez de profissionais qualificados como o maior desafio, afetando a produtividade e a execução de projetos. Além disso, o setor ainda sofre com altos custos de matérias-primas e concorrência com preços muito baixos, que impactam negativamente a sustentabilidade dos negócios.