Empresário de comunicação e personal trainer observam a retomada do movimento nas ruas portuguesas. Tendência é que cada vez mais as pessoas retomem às atividades normais nos próximos meses.
A pandemia ainda não acabou. Mas, depois de um ano e meio confinadas em casa seguindo as medidas restritivas, as pessoas agora estão voltando às ruas. Ainda que a variante Delta do coronavírus possa colocar uma dose de tensão para o que vem por aí, é possível observar que o ritmo da vacinação está fluindo, o que tem motivado muita gente a sair de casa.
Só que esta realidade citada acima não se aplica apenas ao Brasil. Devido ao verão com altas temperaturas e pelas razões anteriormente definidas, Portugal também está com as ruas cheias novamente. É o que constatam o personal trainer Tauan Gomes e o partner da empresa de comunicação Guess What, Francisco Chaveiro Reis.
Tauan explica que uma das principais razões para os portugueses terem voltado às ruas é exatamente uma diferença sinalizada entre brasileiros e lusitanos: “Os dois povos alimentam esse desejo de estar com o corpo perfeito no verão. Só que enquanto os brasileiros gostam de estar nas academias se preparando para essa época do ano, aqui na Europa as pessoas gostam de se exercitar em ambientes ao ar livre, como clubes e praias. Então as atividades ao ar livre são muito procuradas, e como muitas já estão imunizadas, elas desejam voltar a esse ritmo normal”.
Além de estarem nas ruas, Tauan lembra que os portugueses também decidiram por aulas virtuais. “Houve uma adesão muito grande nisso, tanto que as pessoas preferem ficar longe de ambientes fechados como a academia e buscam o treinamento em outros lugares, como dentro de casa ou até hotel, no caso de estar curtindo férias”.
Soma-se a isso ainda o grande interesse por novos equipamentos para ajudar nas atividades físicas: “O mercado europeu tem registrado uma grande procura por relógios que monitoram gasto calórico e frequência cardíaca, além de roupas e tênis cada vez mais confortáveis. E isso acaba afastando ao mesmo da obrigação de estar em um ambiente fechado, daí ser esta uma das razões para o crescimento dessas atividades externas como estamos dizendo aqui”, completa o personal trainer.
Já o empresário da comunicação observa que essa tendência não é só nos grandes centros urbanos, e também envolve diversas faixas etárias: “As pessoas já estão saindo às ruas novamente, o grande problema é que muitas delas não usam máscaras. E também um outro agravante, principalmente para os mais jovens, é que elas não aguentam mais ficar isoladas em casa. Elas já se cansaram do isolamento obrigatório”. E para completar, ele acredita que tal situação se observa em todo o país, independente da região.
Francisco lembra que o governo acredita que “o uso de máscara na rua deve deixar de ser obrigatório no próximo mês, a não ser em espaços públicos e quando aglomerações não puderem ser evitadas”. Tauan lembra que as “algumas autoridades já estão prevendo que será até possível retomar uma vida mais perto possível do normal ainda este ano, provavelmente no inverno”, completa.