Em uma operação coordenada com a Rússia, as forças ucranianas conseguiram repatriar 277 prisioneiros de guerra, conforme anunciou o presidente Volodymyr Zelenskyy nesta quarta-feira. Entre os libertados estão:
✔ Defensores de Mariupol (incluindo combatentes da siderúrgica Azovstal)
✔ Militares capturados durante a contraofensiva ucraniana
✔ 10 estrangeiros que lutavam pela Ucrânia
Detalhes da negociação:
▸ Maior troca desde o início da invasão russa em 2022
▸ Realizada através de intermediação turca e árabe
▸ Rússia recebeu 55 prisioneiros em contrapartida
“Nosso povo está voltando para casa”, declarou Zelenskyy, destacando que a operação levou meses de negociações secretas. O retorno inclui exames médicos completos e apoio psicológico aos ex-cativos.
Contexto estratégico:
- 7ª grande troca de prisioneiros em 2024
- Sinal de canais diplomáticos ativos apesar dos combates
- Prepara terreno para possíveis novas negociações de paz
Enquanto isso, a Rússia confirma a repatriação de seus soldados, mas não comenta sobre a desproporção nos números. Especialistas veem a ação como tentativa de Kiev de manter a moral das tropas e demonstrar compromisso com cada cidadão.
Esta troca ocorre dias após o ataque russo a um mercado em Kharkiv, que deixou 18 mortos, mostrando a dualidade do conflito: violência intensa paralela a delicadas operações humanitárias.