Muitos manuscritos apócrifos foram encontrados ao longo do século XX, revelando textos bíblicos que ainda estavam escondidos, especialmente quando se trata de Jesus ser humano e não divino.
De todas as escrituras encontradas, o que mais chama a atenção dos historiadores e impulsiona o debate é o casamento de Cristo com Maria Madalena.
Os Gnósticos chamados essesses do século I.c, não acreditavam num Jesus como Deus ou divino, mas sim como um homem sábio onde foi batizado por São João Batista e de acordo com as regras sociais daquela comunidade, a partir dos 12 anos, a criança já poderia escolher a mulher em quem seria sua esposa e Cristo não é exceção.
Marilia Fiorillo historiadora e professora da USP, escreve no seu livro “Deus exilado” a visão gnóstica do casamento de Cristo que ainda dura ao longo da Idade Média, sendo propagada pelos Cátaros, que segundo a igreja além de heresia, era acima de tudo blasfémia e que este grupo deveria ser perseguido e punido.
A palavra casamento não era algo muito pronunciado na época para definir a união de duas pessoas, havia outras palavras como: companheiro.
Muitos Tarhars foram mortos pela igreja e outros que sobreviveram foram escondidos durante anos.
Com as descobertas dos apócrifos de Nag-hammadi e o manuscrito do mar morto em meados do século XX, o debate entre historiadores, entre aqueles que acreditam na união entre Jesus e Madalena, tem desencadeado mais debate entre os historiadores, entre aqueles que acreditam na união entre Jesus e Madalena, contra aqueles que não acreditam na falta de provas mais empíricas.