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Tal como as crianças, corvos conseguiram passar no teste do “marshmallow”

Redação O Tablóide Por Redação O Tablóide
27 de novembro de 2019
Reading Time: 4 mins read
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Tal como as crianças, corvos conseguiram passar no teste do “marshmallow”
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Fyn Kynd / Flickr

Mais uma vez, os corvos demonstraram a sua inteligência ao participarem num teste cognitivo que prova que conseguem ter tanto autocontrolo como as crianças.

A investigação, conduzida no corvo-da-nova-caledónia (Corvus moneduloides), é a primeira deste género a ser realizada em crianças e em corvos simultaneamente e baseia-se no famoso teste dos anos 60 chamado “experimento do marshmallow“.

Segundo o Science Alert, o teste consiste em colocar uma criança numa sala com um marshmallow e é-lhe dito que, se conseguir não o comer durante 15 minutos, recebe um segundo.

Esta habilidade para adiar a gratificação demonstra habilidades cognitivas como planeamento futuro e foi originalmente conduzida para estudar como a cognição humana se desenvolve. Especificamente, com que idade é que um ser humano é inteligente o suficiente para atrasar a gratificação se isso significar um melhor resultado posteriormente.

Conduzido pela psicóloga Rachael Miller, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, os investigadores fizeram uma versão deste teste para corvos, que consistia numa bandeja giratória dentro de uma caixa transparente com uma janela que permitia chegar ao tabuleiro.

Então, duas guloseimas foram colocadas no aparelho — uma disponível imediatamente e uma ainda melhor (que podia ser de melhor qualidade ou mais quantidade da inicial) que ficava disponível quando a bandeja girava após um curto período de tempo.

Nove corvos e 61 crianças, entre os três e os cinco anos, foram treinados para perceber como o aparelho funcionava e depois testados em duas condições — com as recompensas visíveis e com uma ou ambas escondidas sob uma tampa.

Quando as recompensas eram visíveis, as crianças e os corvos eram realmente bons em atrasar a gratificação pela recompensa melhor — e, notavelmente, estavam muito mais dispostos a esperar quando o tratamento era de melhor qualidade do que quando havia apenas mais do mesmo.

De acordo com o mesmo site, isto demonstrou nos corvos que estavam dispostos a esperar porque queriam um snack melhor, e não por terem fome.

(dr) Miller et al., Animal Cognition, 2019

Porém, quando se tratava das guloseimas escondidas, as crianças tinham um melhor desempenho do que os corvos. Não é ainda exatamente claro porque é que isto acontece, mas, segundo a equipa, pode estar relacionado com a selvageria dos corvos.

Sempre que o cientista estava a tratar do tabuleiro, os corvos só se aproximavam depois de este ter saído, ou seja, não sabiam qual era a recompensa escondida e tinham de confiar na sua dedução para descobrir se valia a pena esperar por ela. As crianças, por sua vez, não tinham esse receio e conseguiam ver o investigador a colocar as recompensas e assim lembrar-se do que estava por baixo da tampa.

Os resultados são consistentes com os de um estudo, realizado em 2014, que se baseou no mesmo experimento. Os corvos-da-nova-caledónia recebiam uma recompensa e eram treinados para perceber que, se esperassem, receberiam uma ainda melhor, em qualidade ou em quantidade. Também neste caso os pássaros mostraram que estavam mais dispostos a esperar por uma iguaria melhor do que por uma quantidade maior de um snack de pior qualidade.

No mesmo ano, uma outra pesquisa mostrou que este corvo consegue entender a causa e efeito, tal como uma criança. Quando submetidos a um teste de deslocamento de água — uma série de tubos de água e uma recompensa a flutuar fora do seu alcance —, os corvos foram capazes de colocar objetos na água para elevar o nível e alcançar a comida.

Logo, é possível que, se os corvos fossem capazes de aprender a observar o humano a colocar a guloseima, conseguissem sair-se tão bem como as crianças no teste em que a recompensa está escondida.

“Estes resultados contribuem para a nossa compreensão do autocontrolo em pássaros e em humanos e, particularmente, para alguns dos fatores contextuais que podem influenciar o desempenho nessas tarefas”, escreveram os investigadores no artigo publicado, em outubro, na revista científica Animal Cognition.

“Estes fatores devem ser tidos em conta ao projetar experimentos futuros e ao comparar o desempenho entre espécies diferentes. Portanto, as nossas descobertas ajudam a fornecer uma base para futuras pesquisas sobre os mecanismos de autocontrolo”.

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