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Home Editorias Ciência

O Nepal proibiu, mas mulheres continuam a ser forçadas a dormir em “cabanas menstruais”

Redação O Tablóide Por Redação O Tablóide
11 de dezembro de 2019
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O Nepal proibiu, mas mulheres continuam a ser forçadas a dormir em “cabanas menstruais”
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(dr) Thomson el al. 2019

Exemplo de uma “cabana menstrual” no Nepal

“Chaupadi” é uma tradição hindu, característica do Nepal, que força as mulheres a dormirem num abrigo quando estão menstruadas por serem consideradas impuras.

Segundo o IFLScience, uma nova investigação mostra que 77% das raparigas que vivem no centro-oeste do país continuam a ser forçadas a dormir em “cabanas menstruais” durante a menstruação, mesmo quando esta prática foi proibida em 2018.

Em abril, os investigadores entrevistaram 400 adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos, de meios rurais e urbanos, bem como conduziram um grupo focal de mulheres com idades entre os 25 e os 45 anos.

Três em quatro raparigas revelaram ser obrigadas a adotar esta prática, embora quase dois terços soubessem que é ilegal. Segundo o mesmo site, jovens de famílias urbanas e com mais condições monetárias eram as menos propensas a fazê-lo.

“Muitas das suas experiências são à base de fortes tabus e estigmas. As meninas frequentemente relataram não ter permissão para tocar em membros da família do sexo masculino, entrar nos templos, participar nas celebrações, cozinhar ou entrar nas suas cozinhas, comer alimentos normais (como laticínios) ou dormir na sua própria cama”, escreveram os autores na revista científica Sexual and Reproductive Health Matters.

Os investigadores acrescentam ainda que estas práticas parecem ser amplamente aplicadas pelas “pessoas mais velhas dentro da sua família e na comunidade, incluindo mães, avós e outras mulheres idosas”.

Nos casos em que as raparigas não têm acesso a estas “cabanas menstruais” — ou se por acaso estiverem danificadas —, são obrigadas a dormir no exterior, o que, de acordo com os cientistas, se traduz num isolamento geralmente acompanhado de sentimentos como “stress, ansiedade e fragilização”.

“As mulheres e meninas com quem falámos dizem que têm pavor que cobras e outros animais entrem durante a noite, ou de serem atacadas por estranhos”.

“Trata-se de mudar práticas e comportamentos culturais profundamente enraizados e, embora a alteração da lei seja importante, este estudo demonstra que vai ser preciso muito mais do que isso. Estas são práticas que se prolongam por gerações e gerações”, disse em comunicado a autora do estudo Jennifer Thomson.

Este ano, uma mulher de 35 anos e os seus dois filhos morreram depois de esta ter feito uma fogueira no abrigo para se aquecerem.

De acordo com a Reuters, o Nepal fez, na semana passada, a primeira detenção relacionada com esta prática. Trata-se do cunhado de uma jovem de 21 anos, que morreu exatamente pelo mesmo motivo. Se for considerado culpado, poderá ser condenado a até três meses de prisão e a pagar uma multa de três mil rupias nepalesas, cerca de 24 euros.

Para combater esta tradição, a agência avança que uma aldeia, no distrito de Doti, anunciou agora uma recompensa de cinco mil rupias, aproximadamente 40 euros, para cada mulher que se recusar a ser isolada nestas cabanas.

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