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Home Editorias Ciência

No coração de Tikal, os reservatórios de água eram tão poluídos que podem explicar o desaparecimento da população

Redação O Tablóide Por Redação O Tablóide
3 de julho de 2020
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No coração de Tikal, os reservatórios de água eram tão poluídos que podem explicar o desaparecimento da população
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(dr) David Lentz / UC

A antiga cidade de Tikal

Os reservatórios no coração de uma antiga cidade maia estavam tão poluídos com mercúrio e algas que a água, provavelmente, não era potável.

Os reservatórios da antiga cidade maia de Tikal, na atual Guatemala, estavam tão poluídos com mercúrio e algas que, segundo uma investigação recente, a água não era potável.

Segundo o Phys, uma equipa de cientistas da universidade norte-americana de Cincinnati encontrou níveis tóxicos de poluição em dois reservatórios centrais em Tikal. As descobertas sugerem que as secas do século IX terão contribuíram para o despovoamento e o posterior abandono da cidade.

“A conversão dos reservatórios centrais de Tikal de locais que sustentam a vida para locais que induzem doenças terá ajudado, prática e simbolicamente, a provocar o abandono desta magnífica cidade”, concluíram os cientistas. O estudo foi publicado recentemente na Scientific Reports.

A análise geoquímica indicou que os dois reservatórios mais próximos do palácio e do templo da cidade continham níveis tóxicos de mercúrio, tendo a equipa rastreado um pigmento usado pelos maias para adornar edifícios e louças. Durante as tempestades, o mercúrio no pigmento foi lixiviado nos reservatórios, onde se depositou em camadas de sedimentos ao longo dos anos.

Ainda assim, a equipa adverte que a população da cidade tinha água potável em abundância de outros reservatórios que permaneceram sem qualquer contaminação.

Para este estudo, a equipa (composta por antropólogos, geógrafos, botânicos, biólogos e químicos) recolheu amostras de sedimentos em 10 reservatórios da cidade e realizaram uma análise do ADN antigo encontrado na argila estratificada de quatro deles.

Os sedimentos dos reservatórios mais próximos do templo e do palácio central mostraram evidências de algas tóxicas – as conhecidas cianobactérias. O consumo desta água, principalmente durante as secas, terá adoecido as pessoas, mesmo que a água tivesse sido fervida.

O surpreendente é que os cientistas não encontraram provas dos mesmos poluentes nos sedimentos dos reservatórios mais distantes. Encontrar alguns poluídos e outros não sugere que os maias usavam os reservatórios para propósitos diferentes.

“Os governantes maias conferiram a si mesmos o atributo de poder controlar a água. Eles tinham um relacionamento especial com os Deuses da chuva, sendo que o reservatório era um símbolo bastante potente”, disse o co-autor Nicholas Dunning, referindo-se aos reservatórios mais próximos do templo e do palácio central.

O mais provável é que os maias tenham usado estes dois reservatórios para beber, cozinhar ou irrigar. No entanto, segundo Kenneth Tankersley, professor de antropologia na Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Cincinnati, a água tinha “uma aparência e sabor desagradáveis“.

Atualmente, Tikal é um parque nacional e Património Mundial da UNESCO. Os cientistas acreditam que uma combinação de fatores económicos, políticos e sociais levaram as pessoas a deixar a cidade, mas o clima terá também desempenhado um papel fundamental, nomeadamente por causa das secas.

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