O ser humano sempre esteve ligado à música desde suas primeiras civilizações há mais de 4.000 anos A.C., no entanto, com o tempo ela foi ganhando as mais diversas diversas vertentes, os chamados estilos musicais.
A afinidade com determinado estilo musical pode ser formada pelas mais diversas características, sendo mais comumente associada a experiências pessoais e influência do ambiente, no entanto, a própria inteligência do indivíduo pode influenciar seus gostos musicais.
A inteligência e o gosto musical: Qual a relação entre eles?
De acordo com o artigo “O estilo musical de pessoas inteligentes”, escrito pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela e publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina, o QI é um fator importante para determinar o gosto musical de um indivíduo.
“Em consideração que pessoas inteligentes, com comprovações avaliadas em testes de QI possuem personalidades com algumas variáveis similares, é cabível de atenção e definição sobre o fato que a escolha musical também tenha similaridade.”
“Após entrevista com 50 participantes [Dentre eles membros de sociedades de alto QI] foi possível confirmar que a maioria dos indivíduos com QI alto preferem o rock como estilo musical e, para se concentrar nos estudos, a música clássica ou instrumental.” Aponta o artigo.
A influência da música no cérebro
A música causa diversos impactos no cérebro, podendo inclusive ser utilizada como ferramenta terapêutica para tratamento de doenças cognitivas como hiperatividade, Parkinson e demência senil.
“Alguns estudos já indicam efeitos da música na estimulação de dopamina em pacientes com epilepsia do lobo temporal, amenizando convulsões; a chamada musicoterapia também tem mostrado diversos benefícios no tratamento de Alzheimer” Explica Dr. Fabiano de Abreu.
Além disso, estudos apontam que cada estilo musical traz diferentes impactos a determinadas atividades, sendo a música instrumental clássica auxiliando em atividades que requerem foco e atenção e música eletrônica para prática de exercícios físicos e atividades energéticas.
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Sobre o Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.