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Home Ambiente

Estudo relaciona primaveras mais verdes e longas com verões mais secos e quentes

Redação O Tablóide Por Redação O Tablóide
15 de janeiro de 2020
Reading Time: 3 mins read
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Estudo relaciona primaveras mais verdes e longas com verões mais secos e quentes
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(CC0/PD) _Marion / pixabay

As alterações climáticas estão a provocar primaveras mais verdes, com maior presença vegetal, e mais compridas, o que origina verões mais secos e quentes porque as plantas primaveris em maior número absorvem mais água do solo.

Esta é a conclusão de um estudo dirigido por um investigador da Universidade de Pequim, e em que participou também o Centro de Investigação Ecológica e Aplicações Florestais (CREAF-UAB) de Barcelona, e publicado esta terça-feira na Science Advances.

O artigo científico confirma que o aquecimento global faz alongar a Primavera e que a vegetação começa a crescer mais cedo, mantendo-se verde durante um período mais longo. Esta situação faz com que “as folhas verdes das árvores extraiam, através das raízes, cada vez mais água do solo, o que acentua a perda de humidade e causa posteriormente verões mais secos, mais longos e quentes, além de ondas de calor mais frequentes, sobretudo no hemisfério norte”.

A investigação foi dirigida por Xu Lian, professor da Universidade de Pequim, na China, e por Josep Peñuelas, investigador no CREAF-UAB, num grupo que juntou também investigadores da Alemanha, Austrália, Bélgica, Estados Unidos, França e Reino Unido.

No estudo, Josep Peñuelas refere que a análise de dados recolhidos por satélite e a partir de observações climáticas em todo o hemisfério norte entre 1982 e 2011, “permitiu vincular o aumento da verdura na Primavera à diminuição da humidade do solo no Verão”.

Os investigadores descobriram que “a influência da vegetação precoce na secura do solo é mais complexa do que se pensava anteriormente” e que “esse fenómeno causa perdas de água muito rápidas ao transmitir uma grande quantidade à atmosfera por via da evaporação, embora a água perdida seja recuperada mais tarde na Terra através das chuvas”

Segundo o cientista, o estudo “revela uma reação positiva que muitas vezes passa despercebida: um aumento nas concentrações de gases de efeito estufa e o aquecimento associado causam uma proliferação de vegetação que reduz a humidade do solo no Verão e, ao mesmo tempo, é adicionado aos extremos de calor do verão causados diretamente pelo aquecimento global”.

No entanto, o trabalho confirma que esse efeito não permanece homogéneo em todo o hemisfério norte, uma vez que, por exemplo, a Sibéria central e algumas terras agrícolas na Europa beneficiam de uma taxa de chuvas mais alta do que o habitual graças à evaporação em outros locais localizados a oeste.

A conclusão é que as massas de ar que circulam de oeste para leste passam pelos montes Urais (cordilheira de montanhas na Rússia que define tradicionalmente a fronteira entre a Europa e a Ásia) precipitam a água evaporada nessas áreas.

O estudo alerta que a secagem do solo pode ter consequências como elevar a temperatura do ar local perto do solo, desencadear ondas de calor ou torná-las mais severas.

A partir de simulações climáticas, a pesquisa estima que a secura da Terra devido ao avanço da primavera pode prolongar verões “extremamente quentes” e que estão a tornar-se mais longo, na ordem de um dia por década, e aumentar a temperatura em 0,07°C também a cada 10 anos.

“Se bem que os aumentos pareçam pequenos no início, em quatro ou cinco décadas as ondas de calor podem tornar-se tão fortes que esses pequenos aumentos se tornariam muito relevantes”, alerta Peñuelas.

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