A Segurança Social ainda não pagou os apoios excecionais aos trabalhadores informais e desprotegidos que enfrentaram uma quebra da atividade no verão.
O Público avança, na edição desta quinta-feira, que há trabalhadores informais que tiveram quebra de atividade no verão que ainda não receberam os apoios de julho, agosto e setembro.
O apoio de 438,31 euros foi anunciado em junho com o objetivo de auxiliar quem foi excluído das medidas anteriormente anunciadas. Mais de três meses depois, as prestações relativas a julho, agosto e setembro continuam por pagar.
O Governo confirmou os atrasos ao diário e disse não saber quando é que os pagamentos serão regularizados, justificando com motivos de atrasos operacionais.
Em entrevista ao Público, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, indicou que estarão em causa atrasos a “dez mil cidadãos” que pediram este apoio. O governante disse estar “convencido de que essa prestação será paga nos próximos tempos”.
Por sua vez, a Segurança Social refere que “os pedidos de apoio estão em análise a fim de se verificar se reúnem as condições de acesso à medida, pelo que brevemente serão processados e pagos”. no entanto, também não aponta qualquer horizonte de processamento dos valores.
O Público escreve que, relativamente a julho, a Segurança Social recebeu 66.300 pedidos de apoio de trabalhadores independentes em quebra de atividade ou paragem total, a que se somam quase 12 mil pedidos de membros de órgãos estatutários, como gerentes e sócios-gerentes das micro e pequenas empresas.
A estes quase 78.300 cidadãos, somam-se os cerca de dez mil que pediram o acesso ao apoio fixo de 438,81 euros.