O Fundo Ecológico, gerido pelo Ministério da Sustentabilidade Ambiental e das Energias, desembolsou até o fim de maio 82,3 milhões de euros para iniciativas voltadas a acelerar a transformação climática e de matriz energética. Em nota oficial, o Ministério da Sustentabilidade e Energia destacou a incorporação do Plano de Retomada e Fortalecimento (PRR), o repasse de 5,7 milhões de euros para ações no domínio dos mananciais, e 4,3 milhões de euros relacionados à economia biológica responsável.
Também foram utilizados €6 milhões para estimular a economia circular de base biológica e o avanço tecnológico do segmento de calçados, além de €1,7 milhão em iniciativas voltadas à racionalização energética em moradias particulares.
A pasta ainda salientou o direcionamento de 36,6 milhões de euros para sistemas coletivos de transporte, em âmbito nacional, “colaborando com uma mobilidade mais equilibrada e com a contenção na liberação de compostos poluentes”, segundo o Executivo.
“Esse resultado financeiro reforça o sólido percurso de aplicação do Ministério da Sustentabilidade e Energia, que tem conduzido a ativação de recursos do PRR em frentes como clima, energia limpa, recursos hídricos, proteção ecológica e produção circular”, diz o comunicado.
Mencionada na declaração, a titular da pasta ambiental e energética, Maria da Graça Carvalho, afirmou: “Estamos colocando em prática o PRR e o Fundo Ecológico com determinação, impactos visíveis e atenção à qualidade de vida da população. Esses repasses não são apenas cifras: são aportes que resultam em bilhetes de transporte mais acessíveis, residências mais sustentáveis, comunidades mais protegidas e avanços que geram empregos e desenvolvimento no território”.
Desde a semana anterior, a Autoridade Climática coordena os planos subsidiados pelo Fundo Ecológico e pelo PRR.