Uma greve nacional convocada por sindicatos belgas paralisou amplos setores da vida pública e econômica do país nesta segunda-feira (31). A mobilização é uma resposta às propostas do governo do primeiro-ministro Bart De Wever para reformar o sistema previdenciário e realizar cortes sociais.
Entre os setores afetados estão:
- Transporte público (metrô, bonde e ônibus),
- Aeroportos (com voos cancelados),
- Hospitais, escolas, coleta de lixo e prisões,
- Administração pública e comércio.
A paralisação foi convocada pela Federação Geral do Trabalho da Bélgica (FGTB) e pela Confederação dos Sindicatos Cristãos (CSC), que denunciam o fim de esquemas especiais de aposentadoria e o alinhamento da idade mínima do funcionalismo público com o setor privado (66 anos).
“Esta é a maior greve em 10 anos”, declarou o Partido Trabalhista da Bélgica (PTB), que lidera a frente política contra o governo de De Wever. O partido anunciou que novas ações estão previstas para maio, junho e setembro, com destaque para o 1º de Maio, apontado como um grande momento de mobilização.
“Todos os setores estão sendo afetados por uma deterioração nas condições de trabalho”, afirmou Marie-Hélène Ska, secretária-geral da CSC, reforçando o amplo apoio à paralisação.